domingo, 24 de novembro de 2013

Engenho de pedras



UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA
CURSO DE HISTÓRIA

Aluno (a): JUCIMARA CRUZ ANDRADE
Matricula: 201120022233                                                                  Polos: São domingos
Professor coordenador: Antônio Lindvaldo Sousa
Professor tutora a distância: Priscilla Guarino



BIBLIOGRAFIA:
GLORIA, S.M. Engenho pedras. Anais do VIII simpósio nacional dos professores universitário de história-ANPUH. Aracaju, setembro 1975.



RESUMO:
            O livro faz referência sobre o Engenho de Pedras e a influência da hidrografia Sergipana para o seu desenvolvimento. Os rios Contiguiba, Sergipe e Japaratuba onde cercava os nossos engenhos tornando a região um lugar de bom cultivo para a plantação de cana de açúcar crescendo sua economia. O engenho de pedras era uma fabrica utilizada para moer cana. No século XIX surgiu o primeiro engenho de açúcar, o  Engenho Unha de gato do Coronel Gonçalo.
            Segundo a autora, essa pesquisa exigiu muito tempo, pois tinham inventários com baixa probabilidade de certeza. Os engenhos eram do tipo banguês, na cidade de Maruim tinha quatro engenhos todos vizinhos quando o dono morria era passado para seus parentes mais próximos. Nosso produto era enviado na maior parte para Bahia, assim o comércio sergipano cresceu e se destacou.
 Fins da década de 50 no século XIX umas das maiores crise econômicas ocorreu por causa da grande estiagem e as doenças como cólera morbus vinham se alastrando por todo nosso Estado. Com isso decaindo os agricultores tendo alta nos preços dos alimentos trazendo a fome, nesse clima os donos dos engenhos não conseguiam mantê-lo para a produção. Os engenhos em Sergipe sofreram completa desarticulação com a partilha de bens, uns dos seus donos faleceram. As usinas tinha uma estrutura agraria complexa, com uma aparelhagem industrial, o que permitia uma produção incalculável superior pelo melhor aproveitamento de matéria prima e pela maior capacidade de moagem. E verdade que os bangues não possuía capacidade para o aproveitamento de extensas terras, nem sua aparelhagem permitia a moagem de grandes safras. Com essa crise os proprietários não paravam sua plantação começando a plantar umas pequenas roças de mandioca para os sustentos e segura seus escravos e alimentação diária, esses produtos contribuíram muitos um mínimo de garantia nas suas fazendas.
 Na década de 1960 houve a comercialização do algodão, pois muitos preocupados com a crise açucareira e o preço baixo do açúcar, muitos agricultores e senhoras de engenho se voltaram para a cultura algodoeira. Madureira conseguindo ser o melhor proprietário com a ampliação dos seus negócios e a capacidade de posse de um elevado número de escravos.
Uma das melhores terras era na Cotinguiba apresentada um número de índice de fertilidade que não sofria esgotamento, a plantação de um canavial na Usina Pedras perdurava, em media, de 6 a 7 anos. A cana caiana ou otaiti como era chamada foi introduzida na Bahia e se manifestava na agricultura sergipana. As secas e chuvas frequentes atingiram a lavoura canavieira muito profundamente, a influência das condições climáticas atrasando na fabricação do açúcar por que até 1874. O Engenho de Pedras era movido a cavalo enquadrando-se a grande maioria a força motriz, entre dezessete engenhos no município de Maruim somente 4 era movido a vapor, o restante era impulsionado pela força de cavalos e bois.
Em 1874 os senhores de engenhos não tinham percebido que implantando máquinas a vapor e cadeira para limpar e cozinhar o caldo da cana, substituindo os animais de tração que imprimia o movimento as moendas e que, em 1866 representava ao menos de quatro contos de reis.  Muito senhores tinham em mente a ideia correta de que a máquina a vapor gasta muito combustiva e muita água. Mesmo assim em 1870 muitos proprietários tinham anseios de implantar técnicas modernas em sua empresa sem garantia de um estabelecimento apresentado nas máquinas. Os donos dos engenhos começaram a usar máquinas a vapor para imprimir movimento as suas moenda, trazendo maior poder econômico com os novos aparelho. Com a utilização dessas máquinas os pedidos de cana aumentaram trazendo para os proprietários maiores condições de fornecer maior sua lucratividade.
Em 1850, claramente se evidenciava a posição do governo ante o problema da escravidão. No século XIX começaram aparecer doenças perigosas como a febre amarela, o mal das bexigas, cólera entre outras que exigiram muitos cuidados e tratamentos. Mas a epidemia foi tão grande quem sofreu perda os donos dos engenhos com suas lavouras canavieiras sem trabalhadores para cumprir seus contratos da lavoura e seus contratos foram perdido.
Os proprietários dos engenhos sergipanos estavam lutando para conseguir a tutelar por que a Bahia vinha exercendo sobre o nosso comércio. Com altos investimentos que tinha em transportar em caixa tendo altos valores o para sair dos engenhos chegando até os portos para ser transportado para Bahia, sendo que o comércio sergipano girava em torno doestado baiano.
O nosso comércio era fraco por que aos lavradores não tinha fundo para investir em suas terras e em equipamento novos para em suas fábricas pela falta de bancos ou pelas limitações que a politica governo impedia fundos de investimento no estado. Teve-se que fazer apelo ao credito particular diretamente para Bahia, procurando os capitães rico que emprestava dinheiro com juros altíssimo. Como comércio todo agravado os sergipanos assim dependendo mais ainda essencialmente da Bahia, os juros chegaram a 15% os lavradores não podendo pagar mais da metade dos proprietários foram hipotecados.

 

 

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