UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A
DISTÂNCIA
CURSO DE HISTÓRIA
Aluno (a): JUCIMARA
CRUZ ANDRADE
Matricula: 201120022233
Polos:
São domingos
Professor coordenador:
Antônio Lindvaldo Sousa
Professor tutora a
distância: Priscilla Guarino
BIBLIOGRAFIA:
GLORIA,
S.M. Engenho pedras. Anais do VIII
simpósio nacional dos professores universitário de história-ANPUH. Aracaju,
setembro 1975.
RESUMO:
O livro faz
referência sobre o Engenho de Pedras e a influência da hidrografia Sergipana
para o seu desenvolvimento. Os rios Contiguiba, Sergipe e Japaratuba onde
cercava os nossos engenhos tornando a região um lugar de bom cultivo para a
plantação de cana de açúcar crescendo sua economia. O engenho de pedras era uma
fabrica utilizada para moer cana. No século XIX surgiu o primeiro engenho de
açúcar, o Engenho Unha de gato do
Coronel Gonçalo.
Segundo a autora,
essa pesquisa exigiu muito tempo, pois tinham inventários com baixa
probabilidade de certeza. Os engenhos eram do tipo banguês, na cidade de Maruim
tinha quatro engenhos todos vizinhos quando o dono morria era passado para seus
parentes mais próximos. Nosso produto era enviado na maior parte para Bahia,
assim o comércio sergipano cresceu e se destacou.
Fins da década de 50 no
século XIX umas das maiores crise econômicas ocorreu por causa da grande
estiagem e as doenças como cólera morbus
vinham se alastrando por todo nosso Estado. Com isso decaindo os agricultores
tendo alta nos preços dos alimentos trazendo a fome, nesse clima os donos dos
engenhos não conseguiam mantê-lo para a produção. Os engenhos em Sergipe
sofreram completa desarticulação com a partilha de bens, uns dos seus donos
faleceram. As usinas tinha uma estrutura agraria complexa, com uma aparelhagem industrial,
o que permitia uma produção incalculável superior pelo melhor aproveitamento de
matéria prima e pela maior capacidade de moagem. E verdade que os bangues não
possuía capacidade para o aproveitamento de extensas terras, nem sua
aparelhagem permitia a moagem de grandes safras. Com essa crise os
proprietários não paravam sua plantação começando a plantar umas pequenas roças
de mandioca para os sustentos e segura seus escravos e alimentação diária,
esses produtos contribuíram muitos um mínimo de garantia nas suas fazendas.
Na década de 1960 houve a
comercialização do algodão, pois muitos preocupados com a crise açucareira e o
preço baixo do açúcar, muitos agricultores e senhoras de engenho se voltaram
para a cultura algodoeira. Madureira conseguindo ser o melhor proprietário com
a ampliação dos seus negócios e a capacidade de posse de um elevado número de
escravos.
Uma das melhores terras era na Cotinguiba apresentada um número de
índice de fertilidade que não sofria esgotamento, a plantação de um canavial na
Usina Pedras perdurava, em media, de 6 a 7 anos. A cana caiana ou otaiti como
era chamada foi introduzida na Bahia e se manifestava na agricultura sergipana.
As secas e chuvas frequentes atingiram a lavoura canavieira muito
profundamente, a influência das condições climáticas atrasando na fabricação do
açúcar por que até 1874. O Engenho de Pedras era movido a cavalo enquadrando-se
a grande maioria a força motriz, entre dezessete engenhos no município de
Maruim somente 4 era movido a vapor, o restante era impulsionado pela força de
cavalos e bois.
Em 1874 os senhores de engenhos não tinham percebido que
implantando máquinas a vapor e cadeira para limpar e cozinhar o caldo da cana,
substituindo os animais de tração que imprimia o movimento as moendas e que, em
1866 representava ao menos de quatro contos de reis. Muito senhores tinham em mente a ideia
correta de que a máquina a vapor gasta muito combustiva e muita água. Mesmo
assim em 1870 muitos proprietários tinham anseios de implantar técnicas modernas
em sua empresa sem garantia de um estabelecimento apresentado nas máquinas. Os
donos dos engenhos começaram a usar máquinas a vapor para imprimir movimento as
suas moenda, trazendo maior poder econômico com os novos aparelho. Com a
utilização dessas máquinas os pedidos de cana aumentaram trazendo para os
proprietários maiores condições de fornecer maior sua lucratividade.
Em 1850, claramente se evidenciava a posição do governo ante o
problema da escravidão. No século XIX começaram aparecer doenças perigosas como
a febre amarela, o mal das bexigas, cólera entre outras que exigiram muitos
cuidados e tratamentos. Mas a epidemia foi tão grande quem sofreu perda os
donos dos engenhos com suas lavouras canavieiras sem trabalhadores para cumprir
seus contratos da lavoura e seus contratos foram perdido.
Os proprietários dos engenhos sergipanos estavam lutando para
conseguir a tutelar por que a Bahia vinha exercendo sobre o nosso comércio. Com
altos investimentos que tinha em transportar em caixa tendo altos valores o
para sair dos engenhos chegando até os portos para ser transportado para Bahia,
sendo que o comércio sergipano girava em torno doestado baiano.
O nosso comércio era fraco por que aos lavradores não tinha fundo
para investir em suas terras e em equipamento novos para em suas fábricas pela
falta de bancos ou pelas limitações que a politica governo impedia fundos de
investimento no estado. Teve-se que fazer apelo ao credito particular
diretamente para Bahia, procurando os capitães rico que emprestava dinheiro com
juros altíssimo. Como comércio todo agravado os sergipanos assim dependendo
mais ainda essencialmente da Bahia, os juros chegaram a 15% os lavradores não
podendo pagar mais da metade dos proprietários foram hipotecados.
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